Parceria de sucesso: conheça o casal de 66 e 70 anos que comanda uma loja da Empresta

Parceria de sucesso: conheça o casal de 66 e 70 anos que comanda uma loja da Empresta

Não existe idade para empreender. O que não pode faltar é força de vontade, muita dedicação e resiliência. Prova disso é o casal Maria Reis, 66, e Neures Malheiros, 70, franqueados Empresta de Pirapora, Minas Gerais.

Casados há 41 anos, o casal conheceu a Empresta há 16 anos, quando esta ainda era Bicbanco, empresa do grupo Comodoro. Antes disso, Mazinha e Neures já haviam aberto uma loja de confecções em Várzea da Palma, mas a loja acabou fechando devido às instabilidades econômicas que assolaram o país no início dos anos 90.

Carinhosamente apelidada de Mazinha, a franqueada da Empresta conta que a oportunidade de abrir a loja surgiu no momento certo, quando estava desempregada e em busca de uma nova colocação no mercado de trabalho.

Em fevereiro de 2005, visitando a mãe em Montes Claros, soube por uma vizinha que precisavam de agentes de venda de consignado em Pirapora, para reforçar o time na região. Com sete anos de experiência como bancária no Itaú em Montes Claros, Mazinha logo se interessou pela vaga.

Natural de Guanambi, na Bahia, Maria não perdeu tempo e, em meio às festividades da época de Carnaval, foi à loja de Montes Claros, onde passou dois dias em treinamento. No entanto, já em Pirapora e prestes a começar o trabalho, Mazinha não se sentia confortável em abordar as pessoas de porta em porta, como era de costume na época: “sou mais de recebê-las”, justifica.

Por essa razão, resolveu montar um escritório na própria casa e distribuir panfletos e cartazes pela cidade. oi nesse cenário que João Carlos Arantes, sócio fundador da Empresta, fez um convite irrecusável ao casal: abrir uma loja própria da Empresta em Pirapora. 

Não restaram dúvidas de que a loja de Pirapora foi um tremendo sucesso. Curiosamente, o encontro com João Carlos Arantes aconteceu no mesmo momento em que o primeiro cliente de Mazinha foi ao seu escritório em casa. O fundador da Empresta fez as honras de realizar o primeiro atendimento de Mazinha e a atitude simbolizou o início de uma relação de cumplicidade e confiança.

No primeiro mês e meio, Mazinha trabalhava sozinha, sem outros colaboradores para ajudá-la nas vendas.  Foi quando Neures decidiu sair do emprego em que estava e os dois passaram a trabalhar juntos na loja. Ele já havia sido assistente de gerente e campeão de vendas de seguros no antigo Bamerindus.

“A gente começava às sete horas da manhã e tinha dia que íamos até às onze horas da noite, porque não era igual a hoje que o processo é mais rápido. Era mais arcaico e tinha um monte de papel para todos os lados… Então a gente passava o dia atendendo e quando davam 18 horas a gente fazia uma pausa e depois voltava para digitar os contratos”, explica Mazinha. Após um ano e meio trabalhando sozinhos, a equipe finalmente cresceu com a chegada de novas vendedoras em 2006.

Apesar de já ter empreendido antes, Mazinha confessa que estar com 50 anos quando abriu a loja a deixou muito preocupada, pois já tinha muito tempo que havia trabalhado na área financeira. “Felizmente deu tudo certo e a gente aprendeu com muita facilidade. Sempre fui muito curiosa e o Neures é muito comunicativo. Juntamos as nossas habilidades e a nossa loja foi só crescendo”, comemora.

O casal faz questão de destacar a importância do suporte oferecido pela Empresta desde o início dessa trajetória. “A Empresta sempre teve pessoas capacitadas para dar todo o suporte […] O próprio João Carlos me atendia a qualquer hora que eu ligasse para resolver algum problema na loja”, afirma a franqueada de Pirapora.

A transição para o modelo de franquias

Em 2014, a Empresta iniciou o seu plano de expansão para o modelo de franquias. Até então, todas as lojas eram próprias, como a de Mazinha e Neures. “A Empresta falava que ia crescer e adotar o sistema de franquia. Eu sempre acreditei nisso, porque eu estive ao lado deles todo esse tempo”, assegura.

Contudo, o casal só aderiu à rede de franquias em setembro de 2016, quando foram pessoalmente convidados pela direção da Empresta a fazerem a transição. Apesar da apreensão inicial, aceitaram o novo desafio. Em oito de novembro do mesmo ano, a loja já era uma unidade franqueada.

“Foi tudo novidade pra mim. Eu não trabalhava com meta, ficava bem à vontade… [risos] mas depois que eu me adaptei, foi e continua sendo muito bom. Eu tenho uma loja bem estruturada, tenho uma carteira fidelizada e ainda tenho suporte por setor, de marketing, de treinamento… tudo muito bem estruturado, então a gente não tem mais essas dificuldades. Por isso que eu já aconselhei e indiquei outras pessoas a seguirem esse mesmo caminho”, declara Mazinha.

A franqueada conta ainda que o time Empresta sempre foi muito incentivador e essa postura de resiliência fez com que os períodos difíceis fossem encarados com maior leveza, como por exemplo, durante a crise econômica de 2008 e no ano de 2020, com o início da pandemia da Covid-19. Por ser considerado do grupo de risco, o casal está administrando a loja à distância.

“Em março, junto com a pandemia veio a campanha ‘bora fazer história’ e a gente logo se assustou com mais essa novidade, mas ver a empresa crescer é bom, porque os funcionários crescem e nós que somos franqueados também”, acredita.

Por já ter empreendido das duas formas, Mazinha ressalta que um retorno positivo ao abrir um negócio próprio é mais demorado e incerto, ao passo que nas franquias é possível enxergá-lo com maior clareza, pois a própria franqueadora passa uma previsão para o payback, que pode ser imprevisível sem esse apoio.

“Ser uma franqueada é tudo de bom. Quem quiser fazer um bom investimento deve procurar uma franquia, e quem gosta do ramo financeiro tem que conhecer a Empresta”, garante Mazinha.
Se esse é o seu caso, confira o passo a passo: Como abrir uma franquia Empresta!

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